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Ednaldo Pereira afirmou que irá “propor ampla discussão” sobre o tema no Brasil, em seminário que será realizado nesta quarta (23/8)
Após um notável aumento na incidência de casos de racismo no futebol, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, defendeu que a partir do ano que vem os times do futebol brasileiro sejam punidos com perda de pontos, caso seus torcedores apresentem comportamentos racistas. A declaração foi dada ao portal ge.
O presidente da entidade levará a proposta para o Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro, em reunião que será realizada nesta quarta-feira (24/8). Essa instância é formada pelos clubes que disputam a competição. Este mesmo órgão, por exemplo, já vetou que clubes vendam o mando de campo das partidas, além de ter aprovado e posteriormente derrubado o limite para a troca de técnicos.
Ednaldo Rodrigues explicou o motivo de levar a possível nova punição para ser avaliada pelo conselho.
“Não concordo com apenas multa financeira ao clube que tiver um torcedor racista. Não se combate a discriminação apenas aumentando a multa. Tem que ser de forma mais dura. O clube precisa sofrer uma punição esportiva. Quero que o time do torcedor identificado cometendo um ato racista perca pelo menos um ponto na tabela do campeonato. Só assim acredito que vamos pacificar os estádios” declarou Ednaldo Rodrigues.
Por fim, Ednaldo disse que irá “propor ampla discussão” sobre o tema no Brasil. Como o regulamente de competições de 2022 já foi aprovado, as medidas deverão ficar para 2023.
“O evento é um marco para o início de uma série de iniciativas que vão discutir de uma forma mais profunda o combate ao racismo e à violência no futebol. É um gesto histórico para dar um basta contra o racismo e a ignorância no futebol. Além do evento, vamos fazer uma série de ações nos estádios nesta semana para conscientizar o torcedor. Chega de discriminação” – disse Ednaldo.
“Quero propor uma ampla discussão aqui no Brasil para a próxima temporada. Essa discussão vai ser boa para ver quem realmente quer combater o racismo no futebol” finalizou o presidente.
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