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Críticas à gestão municipal, denúncias e discursos acalorados marcaram a reunião na APLB Juazeiro, nesta sexta- feira (4)

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Na manhã desta sexta-feira (04), como o PNB já havia noticiado, a APLB Sindicato realizou uma Reunião Convocatória com os professores da rede municipal de ensino de Juazeiro, para tratar sobre as novas deliberações do piso do magistério de 33,24%. Segundo o diretor da APLB Sindicato, professor Gilmar Nery, “todos os professores devem atender as demandas da paralisação e nenhuma mais”.

Durante a reunião, a professora Rosilda Marques enfatizou o quanto o comportamento da prefeita de Juazeiro está comprometendo o ingresso de outras mulheres na vida pública.

“Eu sei que nesse momento, as mulheres de Juazeiro que ingressarem na política, estão desacreditadas, por conta do comportamento da nossa prefeita”, avaliou a professora que continuou criticando a gestão municipal: “A nossa luta é justa e professor que se respeita não vai participar da Jornada Pedagógica, não vai compactuar com aqueles que estão nos colocando abaixo dos pés. O que nós estamos vivendo na Educação de Juazeiro, é  o tempo da ditadura e isso precisa acabar”, afirmou Rosilda Marques.

Ainda durante a reunião realizada na sede da APLB, o ex diretor da entidade, professor Antônio Carlos, também fez críticas ao governo Suzana Ramos e citou uma suposta irregularidade que estaria acontecendo no IPJ- Instituto de Previdência de Juazeiro.

“Se a prefeita não adotar providência, ela está prevaricando e tem que responder. Existem dois contratos ligados ao IPJ de quase R$ 1 milhão, até  final do ano (…) Aí dizem que estão preocupados com o impacto financeiro do IPJ. Desse jeito? É preciso avançar e fiscalizar. Gilmar Nery (atual diretor da APLB), tem uma obrigação muito grande, que é pressionar o judiciário com mandado de segurança para que suspendam as ações do governo. A prefeita tem grande responsabilidade porque quem fez o conselho (do IPJ) foi ela. E o conselho que ela fez, ela nomeia. Quando eu nomeio gente que vai me fiscalizar, qual o meu objetivo? É fazer coisas ilegais como estão sendo feitas aí. Se precisar, me convoque que eu vou dizer isso lá na Câmara de Vereadores. Lá ainda vou declinar os nomes dessa tal de empresa ou cooperativa, que fica no Caminho das Árvores, no Castelo Branco. E segunda-feira, vou dizer os nomes. Eu sei que eles já estão dizendo que é fake news. Foi publicado no Diário Oficial. Eles vão tentar anular, fazer outra coisa para tentar descaracterizar, mas nós estamos dizendo à Câmara de Vereadores aqui, os valores contratados, publicados e aprovados. Você vai sair daqui, Alex Tanuri, com o documento na sua mão, mas segunda-feira me procure os nomes, que eu vou dizer ainda o grau de parentesco de cada corrupto desse, porque corrupção nós não podemos permitir, temos que ir à luta mesmo. A gente tem que fazer enfrentamento aos poderosos. São pequenininhos antes de entrar no poder, quando entram no poder se arvoram de grandes e querem massacrar os pequenos.”, desabafou  Antônio Carlos.

Os professores deliberaram pela continuação da paralisação e pela realização de um grande ato na próxima segunda-feira, dia 07 de março, com concentração às 8h, na sede do Sindicato, de onde os professores sairão em caminhada até o paço municipal. Na terça-feira (08), os professores irão a Câmara de Vereadores, para buscar o engajamento dos edis da casa legislativa, nessa causa.

Redação PNB

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