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Mais de 70 cidades têm atos contra cortes na educação

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Fachada do Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Ao menos 73 cidades registraram nesta terça-feira (18) manifestações contra cortes do governo Jair Bolsonaro (PL) no orçamento da educação. Os atos foram chamados por entidades estudantis às vésperas do segundo turno presidencial, com adesão de trabalhadores da educação, segundo os organizadores.

Em São Paulo, estudantes de universidades públicas se reuniram na avenida Paulista, na região central da cidade.

O presidente, chamado pelos participantes de “inimigo da educação” e “fascista”, foi o principal alvo do protesto, que começou no Masp às 17h e terminou na praça Roosevelt.

Cartazes contra Bolsonaro eram maioria, e também havia alguns com pedidos de voto nos candidatos petistas Lula e Haddad, que disputam a presidência da República e o governo paulista.

Durante a manhã, uma manifestação com cerca de 50 pessoas na entrada do portão 1 da USP (Universidade de São Paulo) bloqueou o cruzamento da rua Alvarenga e com a avenida Afrânio Peixoto, no Butantã, zona oeste da cidade.

Estudantes também organizarem passeatas no Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Unifesp (federal de São Paulo), em Diadema, e no Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista), na Barra Funda, zona oeste da capital.

Em Brasília, estudantes marcharam no final da manhã na Esplanada dos Ministérios e finalizaram o ato em frente à sede do MEC (Ministério da Educação). Não houve registros de confusão.

Na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), os alunos aprovaram paralisação total das atividades nesta terça. Além do estado de greve, eles manifestaram apoio a Lula e a Décio Lima (PT), que concorre ao governo do estado.

A paralisação foi aprovada em assembleia do DCE (Diretório Central dos Estudantes Luís Travassos), na sexta-feira (14), e teve como foco mobilizar os alunos para participação no ato de protesto desta terça, que aconteceu em Florianópolis.

A universidade disse que não houve suspensão de aulas por parte da administração central, sendo um dia letivo normal, previsto no calendário acadêmico.

Sob Bolsonaro, os recursos da educação sofrem reduções sistemáticas. No início do mês, o governo bloqueou recursos com impacto nas contas de institutos e universidades federais, que, por sua vez, se posicionaram contra a situação descrita como insustentável para a manutenção das atividades.

O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, chegou a negar o bloqueio e acusou as instituições de motivação política nas queixas. Dias depois, no entanto, anunciou o desbloqueio em razão da pressão política nas vésperas do segundo turno em que Bolsonaro concorre com o ex-presidente Lula.

As entidades estudantis chamaram os atos antes do recuo do MEC e mantiveram a mobilização “em defesa da educação e contra o orçamento secreto”. Encabeçaram os protestos entidades como a UNE, UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos).

Segundo contabilização do movimento estudantil, foram registradas ao longo do dia manifestações em cidades de 19 estados e no Distrito Federal. Em vários locais havia faixas contra a reeleição de Bolsonaro e de apoio a Lula.

Neste governo, o MEC ainda ficou no centro de denúncias de corrupção. O ex-ministro Milton Ribeiro saiu do cargo uma semana após revelação de um áudio em que ele dizia privilegiar pedidos de pastores sob orientação de Bolsonaro.

As universidades federais estiveram no alvo do governo Bolsonaro desde o primeiro ano de governo. Em 2019, o ex-ministro Abraham Weintraub disse em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que cortaria verbas de universidades como retaliação ao que ele classificou como balbúrdia.

Na ocasião, o governo havia bloqueado 30% dos recursos das federais, o que gerou uma série de manifestações nas ruas. Weintraub também relacionou as instituições a uso e produção de drogas.

Mesmo depois da saída dele o MEC manteve uma política de nomear reitores que não tenham sido os mais votados, em busca de alinhamento ideológico.

As instituições federais de ensino superior passam por reduções de orçamento ao menos desde 2015, ainda no governo Dilma Rousseff (PT). Sob o governo Bolsonaro, enfrentam reduções no orçamento livre, cortes e congelamentos —a UFRJ, federal do Rio de Janeiro, por exemplo, chegou a ameaçar fechar as portas no ano passado.

O governo Bolsonaro ainda retirou R$ 1,2 bilhão do FNDCT (Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico), com impacto na produção científica realizada pelas universidades. A ação fez com que seja aberto espaço no orçamento para os ministérios da Economia, do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e Previdência.

O FNDCT é um importante mecanismo para financiar o desenvolvimento científico e tecnológico. Parte desse recurso é destinada para institutos de pesquisas. Outra parcela compõe um crédito voltado para empresas que desejam realizar pesquisas.

Os gastos com construção de creches caem fortemente, ano a ano, desde 2019.

O MEC terminou 2021 com R$ 101 milhões pagos para obras de creches em prefeituras. Trata-se de uma redução de 80% com relação a 2018, último ano do governo Michel Temer (MDB), quando a cifra foi de R$ 495 milhões, em valores atualizados a preços de 2021.

No orçamento de 2023, a previsão é da retirada de R$ 1 bilhão da educação básica. O cenário negativo para a educação infantil se intensifica: os recursos previstos para a etapa caem 96% com relação ao projeto deste ano. Passa de R$ 151 milhões para apenas R$ 5 milhões, como ressalta análise do Movimento Todos Pela Educação.

Paulo Saldaña/Pedro Ladeira/Bruno Lucca/Bruno Santos/Maria Tereza Santos/Mauren Luc/Folhapress

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