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O preço do gás de cozinha disparou e já está pesa mais do que a conta de luz no orçamento doméstico. Nos últimos 12 meses, o produto encanado acumula alta de 26,29%, e o de botijão, de 21,36%. Ambos subiram mais que o dobro da inflação no período, que ficou em 10,07%.
Em muitos casos, o consumidor tem adotado estratégias para reduzir custos. Vale apelar para o banho cronometrado – ou frio – e substituir eletrodomésticos, deixando o fogão de lado e utilizando fornos elétricos e a air fryer, por exemplo.
Cheque o botijão de gás e as mangueiras: Verifique as roscas do botijão de gás e os canos do fogão e forno despejando um pouco de espuma de sabão, observando, assim, se há alguma vazamento no caso de formação de bolhas de ar.
Bocas sempre limpas: Se as chamas estiverem com tons amarelos ou laranjas, é sinal de que as bocas estão sujas ou com mau funcionamento. Com isso, o fogo perde sua potência e acaba gastando mais gás para cozinhar o alimento.
Evite passagem de vento: Feche as janelas enquanto cozinha. O vento diminui a potência das chamas, exigindo mais tempo para que a panela atinja a temperatura ideal.
Tampe as panelas: Panelas tampadas aproveitam mais as chamas e, por isso, cozinham mais rápido, já que o calor não se dissipa para o ar.
Corte os alimentos: O tempo de uso é determinante para a economia de gás. Por isso, quanto menor o corte do alimento, menos tempo ele levará para ser cozido.
Otimize uso do forno: Tente cozinhar pratos diferentes de uma só vez no forno. Um exemplo são o prato principal e a sobremesa.
Avalie o uso de equipamentos elétricos: Dependendo da sua necessidade, dê preferência a fornos elétricos, air fryer e cooktops por indução, por exemplo, já que o gasto com energia, neste momento, pode sair mais em conta.
O Globo