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Para ajudar a revitalizar as principais bacias hidrográficas brasileiras, o Projeto Agroflorestando Bacias para Conservar Águas foi escolhido pela MRV, empresa do Grupo MRV&CO, para receber R$ 1,6 milhão em investimentos. A iniciativa, idealizada pela Organização Humana Brasil, busca implementar 60 sistemas agroflorestais em duas comunidades quilombolas do município baiano de Muquém do São Francisco, localizado a 711km de Salvador.
O projeto foi pensado para promover ações de educação ambiental à população das comunidades, garantindo segurança hídrica a população mais vulnerável, ensinando o conservacionismo do solo e da água, trazendo como tema a importância do rio e do seu ecossistema para a qualidade de vida das famílias ribeirinhas.
Ao longo dos primeiros 9 meses do projeto, as 60 famílias quilombolas e ribeirinhas de agricultores foram alcançadas por 5 cursos de qualificação para uso ecologicamente correto dos recursos naturais, com metodologias participativas. Na oportunidade, a população foi incentivada a trocar as tradicionais práticas de monocultivo por uma técnica de cultivo agroecológica, por meio de sistema agroflorestal, com variedade de cultivo para a produção de alimentos orgânicos e mais nutritivos.
Como funciona
Uma das formações ensinou aos ribeirinhos técnicas de limpeza dos rios e reflorestamento de espécies nativas para a manutenção do ecossistema local. Ainda nesse primeiro momento, as famílias fizeram um intercâmbio para conhecer outras comunidades com o sistema já implantado e começaram a plantação de uma horta comunitária.
Em um segundo momento, as famílias do Muquém receberam um Sistema de Irrigação para contornar a falta de água na região; um aprisco com 5 animais para a produção de leite e queijos e aumento da renda familiar; e a plantação de florestas na região.
Segundo o Diretor Executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade da MRV, Raphael Lafeta, os objetivos do projeto vão ao encontro do propósito da MRV de ‘construir sonhos que transformam o mundo’. “Com esse propósito, buscamos ir além dos muros dos nossos empreendimentos, contribuindo para o desenvolvimento positivo da população das regiões onde atuamos”, fala.
O executivo ressalta que a empresa é a única construtora brasileira que, há seis anos consecutivos, integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, além disso, é signatária do Pacto Global da ONU desde 2016, que tem por objetivo mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção de medidas ESG tendo como base os ODS.