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Compartilhar experiências, fazer nivelamento da equipe, orientar acerca de metodologias, explicar detalhes das principais dúvidas sobre os sistemas e das ferramentas de monitoramento. Esses foram alguns dos objetivos da Oficina de Nivelamento Técnico e Metodológico da Chamada Pública ATER Bioma, realizada nos dias 16 e 17 de maio, em Senhor do Bonfim-BA.
O evento contou com cerca de 80 participantes, entre técnicos/as, comunicadores/as e coordenadores/as de organizações como: Agrocoop, CAA, Cactus, Coopercuc, IDESA, Irpaa e Sasop, que executam o ATER Bioma nos Territórios de Identidade Irecê, Sertão do São Francisco e Piemonte Norte do Itapicuru. A oficina contou também com a participação de fiscais de contratos e do coordenador do Formater, programa de formação da Diretoria de Inovação e Sustentabilidade (DIS), da Bahiater, Dário Nunes, que frisou a importância desse momento para o alinhamento das ferramentas virtuais que serão utilizadas para contribuir no processo de gestão, monitoramento e avaliação das atividades.
“A gente precisa de ferramentas, de sistemas que possam contabilizar todas as mudanças ocorridas, os ganhos de produção, os ganhos de produtividade, as mudanças na (…) questão da sustentabilidade, de comercialização, aumento da renda. Um conjunto de dados de informação que, pra gente mensurar, a gente precisa de ferramentas digitais, de aplicativos, de instrumentos que possam contabilizar para que se possa apresentar a sociedade como um todo, os resultados que estão sendo alcançados com Assistência Técnica e Extensão Rural”, explica Nunes.
Nesse sentido, a fiscal de contratos da Bahiater, Samilla Joana de Deus, reforça que “Essa oficina de nivelamento, ela vem justamente para a gente obter um resultado mais rápido nas ações que os técnicos de campo estão fazendo. A gente sabe que a Bahiater hoje é o maior banco de dados de políticas públicas para ser implementado para a agricultura familiar e quem nos fornece essas informações são as instituições, são os técnicos. Então, a gente está alinhando o material, fazendo com que eles tenham acessibilidade às novas tecnologias”.
Assim, com a utilização das ferramentas como: Coletum, usado para coleta de dados em qualquer local através de smartphones ou tablets; e o Power BI, um software que transforma os dados em informações, os dados serão colhidos de forma organizada e sistematizada. “Isso vai contribuir também para o Irpaa, pra gente ter dados precisos da ATER aqui no território e vai nos ajudar a ver como podemos usar esses dados para desenvolver políticas públicas de Convivência com o Semiárido apropriada”, destaca o colaborador do Irpaa, Alessandro Santana.
Sobre a Oficina, a técnica da Agrocoop, Orácia Barreto, conta que “Esses dois dias foram necessários para que a gente pudesse tirar algumas dúvidas, principalmente em relação aos planos produtivos (…) Eu acredito que com essas informações, nós vamos conseguir lançar melhor as nossas atividades”.
Ao final da Oficina, foi definido que todas as entidades presentes deverão aplicar as orientações, acordos e alinhamentos; inclusive para fazer a inserção das informações das visitas técnicas e atividades coletivas, realizadas com as famílias e comunidades, no aplicativo mobile de coleta de dados, que promete boa funcionalidade mesmo sem internet (offline).
A oficina de Nivelamento Técnico e Metodológico foi realizada no âmbito do Formater – Plano Estadual de Formação para Agentes de ATER da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), do Governo do Estado da Bahia.
Texto: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa
Fotos: Eixo Produção Apropriada do Irpaa